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terça-feira, 11 de março de 2014

Militares reclamam dos baixos salários das Forças Armadas

Deputados e representantes das Forças Armadas alertaram em Comissão Geral realizada nesta terça-feira, na Câmara, para as dificuldades enfrentadas pelos comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica em manter a complexa estrutura de defesa do País.
Segundo o deputado Izalci, do PSDB do Distrito Federal, que sugeriu o debate, um dos pontos críticos é o baixo salário pago aos militares das forças armadas. Ele citou casos de 247 capitães e tenentes que deixaram os quadros em 2013 em busca de melhores salários, incluindo a primeira mulher piloto de caça, que migrou para a Controladoria Geral da União.
De acordo com Izalci, engenheiros, físicos e especialistas de alto nível, formados pelo ITA, Instituto Tecnológico da Aeronáutica, recebem atualmente R$ 5.500 líquidos. O deputado ainda chamou atenção para problemas de gestão e para cortes orçamentários envolvendo a estrutura de defesa. Ele criticou o corte de R$ 44 bilhões no orçamento de 2014.
Agência Brasil
Segurança pública - Forças Armadas - Barco da marinha
Rebatendo as críticas, o secretário geral do Ministério da Defesa, Ari Matos Cardoso, que representou o ministro Celso Amorim, disse que o segmento já conta com novas diretrizes para superar os problemas citados.
Segundo Cardoso, o País deu um passo importante ao aprovar, em setembro de 2013, no Congresso, a Estratégia Nacional de Defesa e o Livro Branco de Defesa Nacional.
"Os projetos hoje em andamento representam esse esforço na área de defesa. O Prosub [projeto do 1º submarino nuclear brasileiro], o KC 390 [avião de carga e abastecimento], o programa nuclear e o KX-HR (helicóptero) são realidades, possivelmente não no nível que queríamos, mas podemos dizer que o caminho está sendo trilhado"
Segundo a representante da Associação Nacional dos Militares do Brasil, Mirian Cristina, para atender as atuais demandas do setor seria necessário aprovar um Orçamento de R$ 29 bilhões - R$ 15 bilhões a mais do que o aprovado para 2014.
O deputado Onofre Santo Agostini, do PSD de Santa Catarina, disse que a Comissão Geral cumpriu o papel de alertar as autoridades para os problemas das Forças Armadas.
"Que desta sessão, a essa senhora quero me dirigir. Nós não podemos resolver essa questão, mas podemos orientar quem tem o poder para tomar as devidas providências".
O deputado Izalci, do PSDB do Distrito Federal, que propôs a realização da Comissão Geral, afirmou que sugeriu ao presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara a convocação de representantes dos Ministérios do Planejamento e da Fazenda para tratar diretamente de mais recursos para o setor de defesa.
Da Rádio Câmara, de Brasília, Murilo Souza

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