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terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Batalha do orçamento da Marinha dos EUA coloca navios contra caças


F-35C landing
Uma diretiva recente dada pelo secretário de Defesa dos EUA que coloca caças contra navios no próximo plano de gastos de cinco anos da Marinha será um confronto para se acompanhar em 2016, com o aumento de gastos em jatos F-35C e F/A-18 às expensas dos Littoral Combat Ship.
O memorando de 14 de dezembro do secretário Ashton Carter sugere uma mudança orçamentária para ser feita ao longo do plano de gastos de 2017-2021, com menor prioridade no número de navios e mais investimento em aviões de combate, armamento e as capacidades de guerra eletrônica.
O memorando direciona o secretário da Marinha a adicionar fundos para mais 31 caças F-35C do que o número proposto e a continuar a compra de caças F/A-18E/F Super Hornet no ano fiscal de 2018.
Estas medidas seriam parcialmente compensadas ​​pela redução nos contratos do Littoral Combate Ship (LCS) para 40 navios em vez de 52 e a seleção de apenas um fornecedor: Lockheed Martin ou a General Dynamics.

LCS
A Marinha dos EUA terá de escolher qual dos dois tipos de LCS continuará construindo e selecionar apenas um fornecedor
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A diretiva aparentemente contraria outras propostas controversas, como o corte de três aviões Northrop Grumman E-2D, 420 mísseis Raytheon AIM-120D e um drone MQ-4C Triton.
Outras medidas orçamentárias poderiam “interromper” o desenvolvimento e implementação de novos sensores infravermelhos de rastreamento, jammers e upgrades de radar para jatos de combate da Marinha.
Enquanto essa inversão é uma boa notícia para o setor aeroespacial, o setor de construção naval e defensores dos LCS não vão afundar silenciosamente. Como observa um comentarista, a objeção declarada de Carter para a construção de 308 navios da Marinha descarta uma recomendação do painel de defesa nacional de 2014 para a construção entre “323 e 346 navios”, e negligencia a natureza de longo prazo de financiamento e construção de navios em comparação com os caças.
“Essa história ainda não acabou”, adverte o analista aeroespacial e de defesa Tom Captain da Deloitte. “O processo político está agora tomando o controle, e pode haver pessoas fazendo lobby para fazer algo diferente. Eu não acho que já acabou.”
Como exatamente esta saga orçamental vai moldar-se depende dos detalhes finais da proposta de gastos da Marinha – que deve sair no final de janeiro ou fevereiro – e a reação dos defensores do LCS no Congresso.
Super Hornets no convoo do CVN 69 - foto Marinha dos EUA
Legisladores dos EUA enviaram um sinal encorajador em novembro pela adição de fundos no ano fiscal de 2016 para 11 caças F-35 extras, sete EA-18G Growlers e cinco F/A-18E/F Super Hornet.
O caloroso abraço vem em um momento fortuito para o programa F-35, que garantiu um contrato de US$ 1,2 bilhão no final de dezembro para financiar partes para 94 aeronaves “Lote 11”.
Com a diretiva de Carter para comprar mais caças Super Hornet em 2018 e o dinheiro extra do Congresso para 2016 firma-se a linha de produção da Boeing em St Louis, Missouri, que poderia ser encerrada, sem mais encomendas.

FONTE: flightglobal.com

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