Este Blog é destinado a compilar ideias, pensamentos e notícias que ajudem a se saber mais a respeito da Marinha do Brasil, por iniciativa da Sociedade Amigos da Marinha, no Amapá. A Soamar-AP é composta por personalidades agraciadas com a Medalha "Amigo da Marinha", além do corpo de oficiais da ativa, da reserva e de seus sócios Beneméritos e Honorários.

Segurança da Navegação

sexta-feira, 28 de julho de 2017

SUBSTITUIÇÃO | Cerimônia marca a troca de comando do 4º Distrito Naval, em Belém.

Na manhã desta quarta-feira, 26, o vice-governador Zequinha Marinho participou da cerimônia de passagem do cargo de comandante do 4º Distrito Naval do vice-almirante Alípio Jorge Rodrigues da Silva para o vice-almirante Edervaldo Teixeira de Abreu Filho. O evento foi realizado no Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (Ciaba), e foi presidido pelo Comandante de Operações Navais, Almirante de Esquadra Sergio Roberto Fernandes dos Santos.
O vice-almirante Alípio Jorge assumiu o comando do 4º Distrito Naval em 2015. A partir de agosto irá desenvolver as funções de Comandante-em-Chefe da Esquadra, no Rio de Janeiro. O novo vice-almirante, Edervaldo Teixeira de Abreu Filho, é natural do Rio de Janeiro e era vice-chefe do Estado Maior da Armada no Distrito Federal.
O 4° Distrito Naval é um dos nove que compõem a Marinha do Brasil, tendo como jurisdição os estados do Pará, Amapá, Maranhão e Piauí. Entre suas principais atividades estão a de executar e apoiar operações navais, aeronavais, de fuzileiros navais e terrestres de caráter naval, em sua área de competência, assim como tarefas relacionadas à segurança da navegação. A instituição também promove ações sociais e de saúde para a população ribeirinha.

Presidente da Soamar-AP leva apreço do estado ao ex comandante Alípio Jorge

O Amapá esteve representado no evento de troca de comando do 4º Distrito Naval, em Belém, pelo presidente da Sociedade dos Amigos da Marinha, a SOAMAR AMAPÁ, empresário Glauco Cei. Na ocasião, o dirigente da entidade felicitou Alípio Jorge pelos dois anos de dinâmico comando e por sua permanente interlocução e apoio ao Estado do Amapá. 

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Reportagem mostra atuação da Capitania dos Portos na operação Férias Seguras 2017.




DEFESA | Memória aos Mortos da Marinha do Brasil em Guerra



A Política de Defesa Nacional (PND) se fundamenta “na busca da solução pacífica das controvérsias e no fortalecimento da paz e da segurança internacional”, considerando, porém, que o Brasil, para alcançar e manter a plenitude de seus interesses legítimos poderá encontrar antagonismos e enfrentar disputas. Desse modo, a PND inclui em sua orientação estratégica que “a vertente preventiva da Defesa Nacional reside na valorização da ação diplomática como instrumento primeiro de solução de conflitos e em postura estratégica baseada na existência de capacidade militar com credibilidade, apta a gerar efeito dissuasório”.  
A preparação permanentemente para a guerra em um mundo ainda eivado por conflitos é a melhor garantia para a preservação uma paz duradoura que assegure os interesses nacionais. A profissão militar inclui, portanto, a garantia de um estado de paz com os demais estados nacionais que preserve a soberania da Nação e desenvolvimento da sociedade, mesmo que para isso a guerra nos seja imposta, e a perda de vidas inevitável.   
A Marinha do Brasil celebra a Memória dos seus Mortos em Guerra em 21 de julho, data em que afundou por fortuna do mar a Corveta Camaquã em meio a Batalha do Atlântico na Segunda Guerra Mundial. O pequeno navio de guerra originalmente concebido como naviomineiro, o menor dos três navios de guerra perdidos pela Marinha do Brasil naquele conflito, naufragou durante operação de escolta ao comboio JT-18, vitimando 33 homens.  
A Marinha envolveu-se na Segunda Guerra por mais tempo que o próprio País, uma vez que sua participação iniciou-se em outubro de 1941, com o posicionamento da própria Camaquã em patrulha no litoral Nordeste, e só terminou alguns meses após o fim da guerra, depois de assegurado que o Atlântico Sul estava efetivamente livre de submarinos desinformados sobre o término do conflito. Durante este longo e ativo período em operações de guerra pereceram em combate 492 militares da Marinha do Brasil. Somam-se a estes, 982 mortos nos 33 ataques do Eixo a nossa Marinha Mercante, redundando em 1474 mortos e desaparecidos na defesa do tráfego marítimo nacional.  
Contudo, desde o nascimento da Nação brasileira, nossos marinheiros apresentaram-se para defender sua soberania, tanto no limite difuso dos mares, como nos rios que fazem nossas fronteiras. A colônia portuguesa na América tornou-se independente sem a fragmentação política verificada nas ex-colônias espanholas, muito graças à projeção da força do Império brasileiro empreendida pela nossa jovem Marinha de Guerra, garantidora e mantenedora incontestável da autonomia adquirida. Dos conflitos na região do Prata aos levantes regionais, a Marinha esteve presente na defesa do Império, culminando na Guerra da Tríplice Aliança, onde é indelével a lembrança dos heróis que pereceram. Somente na Batalha Naval do Riachuelo, 102 dos nossos marinheiros deram suas vidas para repelir o inimigo.  
Há 100 anos, nossos homens voltaram a ser chamados a lutar pelo Brasil na Primeira Guerra Mundial. Em 1917, reagindo a perda de sete navios mercantes afundados pela campanha submarina irrestrita do Império alemão, decidimos enviar ao Atlântico Norte, a Divisão Naval em Operações de Guerra (DNOG), a fim de juntar-se à frota inglesa que lá operava. O maior inimigo encontrado pela DNOG foi a gripe espanhola, uma praga mundial, que atingiu a força naval brasileira. A epidemia deixou 156 mortos, mas não impediu que, dominada, continuasse a DNOG a atuar no tempo que a guerra ainda durou.
Lembremos, portanto, daqueles que, cumprindo sua obrigação de defender a Pátria, entregaram prematuramente suas vidas.

DEFESA | Comando da Marinha do Brasil terá nova sede em Brasília

Terreno da futura instalação do Comando da Marinha
 
 
O Comando do 7º Distrito Naval está de posse do Termo de Cessão de Uso a Título Precário do terreno, que possui uma área de 91.680 m², cedido para a Marinha do Brasil, em abril de 2017, pela Superintendência do Patrimônio da União no Distrito Federal.
 
A escrituração definitiva da área ocorrerá após a análise final no Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal – CONPLAN, com previsão de término definitivo para o mês de setembro.
 
A área tem como destinação as futuras instalações do Comando da Marinha, em Brasília.

Marinha do Brasil realizará cerimônia em homenagem aos mortos da Marinha em guerra





O Comando do 1º Distrito Naval realiza nesta sexta-feira (21), a cerimônia em Memória dos Mortos da Marinha em Guerra, às 16h, no Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, no Aterro do Flamengo.

A solenidade, que será presidida pelo Comandante da Marinha do Brasil, o Almirante de Esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira, terá a presença de Almirantes da ativa e da reserva e de ex-combatentes de guerra.

No decorrer da solenidade, será celebrada uma missa pelo Capitão de Mar e Guerra Capelão Naval Levi Alves de Senna, em homenagem aos homens do mar que tombaram no confronto, a exibição dos pavilhões históricos dos navios que participaram do esforço de guerra, o lançamento de flores ao mar pelos ex-combatentes que estarão a bordo do Aviso de Patrulha Anequim, além da execução de três descargas de fuzilaria.

O Grupo de Escoteiros do Mar SO Amélio de Azevedo Marques, composto por 16 jovens, acompanhará o evento.

A data da cerimônia, organizada anualmente, faz alusão ao naufrágio da Corveta Camaquã, ocorrido no dia 21 de julho de 1945, durante a Segunda Guerra Mundial, de acordo com o Aviso Ministerial nº 1121/69.

No confronto, a Marinha perdeu centenas de homens, entre Oficiais, Praças e Combatentes.

Serviço: 

Local: Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, no Aterro do Flamengo.
Horário: às 16h




Histórico

O Navio Mineiro Camaquã - C 6, foi o terceiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao rio homônimo do Rio Grande do Sul. Foi construída no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro. Teve sua quilha batida em 22 de outubro de 1938, foi lançada ao mar em 16 de setembro de 1939 e foi incorporada em 7 de junho de 1940. Naquela ocasião, assumiu o comando, o Capitão-de-Corveta Nereu Chalréu Correia.

1940 

Foi incorporada a Flotilha de Navios Mineiros com sede na Ilha de Mocanguê Grande, comandada pelo então Contra-Almirante Gustavo Goulart. Os Navio Mineiros da classe Carioca foram logo reclassificados como Corvetas, para serviço no 2ª Guerra Mundial.

1942 

Em 5 de outubro, passou a subordinação da Força Naval do Nordeste (FNNE), criada pelo Aviso n.º 1661, do mesmo dia, para substituir a Divisão de Cruzadores, comandada pelo Capitão-de-Mar-e-Guerra Alfredo Carlos Soares Dutra, e subordinada ao Comandante da 4ª Esquadra Norte-Americana e das Forças Navais do Atlântico Sul, Contra-Almirante (USN) Jonas H. Ingram.

A Força Naval do Nordeste era originalmente composta pelos Cruzadores Rio Grande do Sul – C 11 e Bahia - C 12, Navios Mineiros Carioca - C 1, Cabedelo - C 4 e Caravelas - C 5 e pelos Caça Submarino Guaporé - G 1 e Gurupi - G 2.

Essa força foi depois acrescida de outros navios adquiridos nos Estados Unidos, além dos submarinos classe T, do Tender Belmonte, e dos Contratorpedeiros da classe M, constituindo assim Força-Tarefa 46, da Força Naval do Atlântico Sul, sendo dissolvida apenas no final da guerra.

Foi submetida no mesmo ano a um processo de modificações no AMRJ, partindo do Rio de Janeiro, já na escolta de um comboio. Na seqüência realizou patrulhas A/S no trecho Bahia - Pernambuco - Rio Grande do Norte - Fernando de Noronha.

1944 

Às 08:30h do dia 18 de julho, suspendeu da Ilha das Cobras, Rio de Janeiro como capitânia do Grupo de Escolta do comboio JT-18, que também incluía CS Jutaí - CS 52 e Graúna - G 8. Às 09:00h do dia 21 de julho, chegou ao ponto de encontro com a escolta norte-americana, ao largo de Recife, que iria conduzir o comboio até Trinidad.

Depois de entregar a escolta e já demandando o porto a Corveta foi atingida por três grandes ondas que a fizeram adernar violentamente para boreste. As duas primeiras fizeram o navio adernar perigosamente levando-a a perder velocidade e recuperar momentaneamente o equilíbrio, mas o terceiro vagalhão a fez soçobrar às 09:30h a cerca de 12 milhas a nordeste de Recife, 48 horas depois do naufrágio do NA Vital de Oliveira.

O Jutaí, mais rápido, chegou a área do naufrágio em cerca de meia hora e por pouco na abriu fogo contra o casco emborcado, confundindo-o com um submarino. Além de seu comandante, Capitão-de-Corveta Gastão Monteiro Moutinho, perecerem 33 homens, inclusive um Oficial do Exercito e dois civis, sendo os sobreviventes resgatados pelos CS Jutaí - CS 52 e Graúna - G 8, que faziam parte do mesmo Grupo de Escolta. Até essa data havia escoltado em serviço de guerra mais de 600 navios mercantes.
A Marinha do Brasil perdeu na guerra 467 homens, entre comandantes, oficiais, suboficiais e praças. Três de seus navios foram afundados - o Marcílio Dias, em 1944, por um submarino alemão; a corveta Camaquã, pelo mau tempo, em 1944, e o cruzador Bahia, destruído em 4 de julho de 1945, pouco antes do fim da guerra no Pacífico, por um explosão acidental em seu paiol de munição.
Foi no mar que o Brasil sofreu as mais pesadas perdas durante toda a guerra. Ao todo, cerca de 1.400 brasileiros morreram em consequência da ação de submarinos alemães e italianos e em outras operações de guerra.
A história da Marinha brasileira durante a guerra é a menos conhecida entre as de nossas Forças Armadas - são poucos os livros que contam trabalho nos caça-ferro e caça-pau, os navios da guerra antissubmarina do Brasil no Atlântico. E, no entanto, ela foi a mais necessária de todas as forças naquela guerra - sem ela, não haveria gasolina - quase toda importada - ou comércio entre as regiões do País - as comunicações por terra entre as regiões inexistiam.

VIAGENS | Presidente da Soamar-AP relembra viagem ao Continente Gelado.

REPORTAGEM/ O presidente da Soamar-AP, empresário Glauco Cei, conta detalhes da aventura até o Pólo Sul a convite da Marinha do Brasil
Glauco Cei faz questão de abrir a bandeira do Amapá em pleno Continente do Gelo. A viagem ao Polo Sul foi uma das maiores experiências de viagem que esse experiente turista diz já ter feito. Ele fez o trajeto a convite da nossa Marinha.

Cleber Barbosa 
Da Redação

O empresário amapaense Glauco Cei, é o que se pode chamar de um viajante “rodado”, com inúmeras viagens internacionais registradas no passaporte. E na memória, claro. Ele já esteve nos cinco continentes a passeio ou a trabalho. Mas no mês passado surgiu um convite que ele diz ter sido uma agradável surpresa, afinal iria para onde jamais esteve, um sonho mesmo: A Antártida.  Essa experiência, que ele reputa como sendo “de vida” é a história a ser contada neste domingo pelo Diário do Amapá, na volta da promoção “Minha Viagem Inesquecível”.
Primeiro ele registra que o ineditismo da viagem vem também do fato de que não é qualquer pessoa que entra na Antártida. “Trata-se de uma base militar internacional, portanto é preciso ter uma autorização especial, que neste caso foi da Marinha do Brasil, já que o nosso país é signatário do protocolo de cooperação de vários países que mantém bases científicas no extremo sul do planeta”, relata Glauco, que é o presidente da Soamar-AP, a Sociedade Amigos da Marinha no Amapá, entidade que congrega personalidades civis e militares que são possuidoras da Medalha Amigo da Marinha.
Itirerário
A viagem do nosso personagem só pode ter começado em Macapá – onde ele mora – mas oficialmente o deslocamento iniciou no Rio de Janeiro, na Base Aérea do Galeão. De lá, a bordo em um avião Hércules C-130, da Força Aérea Brasileira, foram cinco horas de voo até Punta Arenas (Chile), onde é feita uma parada técnica para reabastecimento e embarque de equipamentos e outros meios que garantem a sobrevida e o mínimo de conforto na Antártida, onde militares e pesquisadores de universidades de toda parte do país passam meses a fio. Mais uma hora e meia até a base na Antártida – 1,5 mil km em média.
Glauco explica que o controle na entrada é também devido ao rigor das condições climáticas, onde facilmente se registra um frio de -40ºC (abaixo de zero), condições de fato inóspitas com direito a tempestade de neve. “E são exatamente essas situações do clima que proporcionam estudos sobre o nosso planeta, num enorme esforço internacional para entendermos a natureza e realizar pesquisas que proporcionam benefícios para a comunidade internacional, onde o Brasil também é um dos beneficiários”, explica Glauco. Ele também lembra que animais marinhos como as gigantes baleias Jubarte, habituês da Antártida, também costumam percorrer a Costa Sul do Brasil. “A Antártida é um berçário de várias espécies, o que já valeria o ingresso”, diz Cei.


Como fazer turismo na "terra do fim do mundo"
Se a entrada na Antártida é limitada, especialmente na Estação Antártica Comandante Ferraz, Glauco Cei lembra que existem voos regulares para algo ali perto, em Ushuaia, a cidade mais austral do mundo – também conhecida como o Terra do Fim do Mundo – que tem pouco mais de cem anos e já possui uma história riquíssima com um entorno paisagístico espetacular contornado por bosques, montanhas, rios e lagos. Está localizada na Ilha da Terra do Fogo, na Argentina. É o ponto de partida para percorrer e descobrir lugares únicos como navegar no Canal de Beagle, alcançar o Farol do Fim do Mundo, percorrer o Parque Nacional mais austral do mundo, e partir desde sua baia até a imensa e misteriosa Antártida. Tudo isso alimenta ainda hoje a imaginação dos aventureiros de todo o planeta. Em Ushuaia as opções são variadas em qualquer época do ano, podendo-se percorrer suas belas paisagens em carro, caminhando, cavalo, trem e navegando, desfrutando e praticando várias atividades como trekking, pesca com mosca, canoísmo, ciclismo, estâncias e observação de flora e fauna. Possui hotelaria de nível internacional com estabelecimentos de até 5 estrelas e uma excelente gastronomia.

Como aconteceu a presença brasileira no continente polar sul das Américas
Em maio de 1975, o Brasil assinou o Tratado da Antártica, passando a integrá-lo com membro aderente, sem direito a voto nas deliberações. No segundo semestre desse mesmo ano, criou-se um grupo de trabalho interministerial, sob coordenação do Ministro das Relações Exteriores, com o propósito de reunir subsídios para formulação de uma política nacional relativa ao assunto e propor as primeiras medidas concretas para a atuação brasileira na Antártica. No início da década de sessenta, oficiais hidrógrafos passaram a atuar como observadores, em expedições chilenas à Antártica. Posteriormente, oficiais de outras especialidades também acompanharam operações inglesas, argentinas, russas, e alemães, além das chilenas.
Com a decisão adotada pelo Governo em 1981, de enviar uma expedição brasileira à Antártica, adquiriu-se à Dinamarca um navio polar, Thala Dan, que recebeu, no Brasil, a classificação de Navio de Apoio Oceanográfico e o nome de Barão de Teffé. A fim de evitar despesas decorrentes da criação de um novo órgão, como se preconizara inicialmente, as tarefas que competiriam àquela foram atribuídas à Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM), com sua secretaria executiva, a SECIRM, conduzida pelo Ministério da Marinha.
Em 23 de agosto de 1983, o avião C-130 Hercules, da Força Aérea Brasileira, pousou na pista de pouso da Estação Marsh, na Ilha do Rei George, do Chile, na Antártica, inaugurando o Voo de Apoio Antártica, que vem sendo realizado sete durante as Operações Antárticas. Nas operações seguintes, a estação foi ampliada e a participação do País se consolidou notadamente com a expansão da permanência das equipes: desde 1985, a ocupação de Ferraz passou a ser em tempo integral, com as equipes de verão e inverno revezando-se. 

Curiosidades
- O Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) é um programa da Marinha do Brasil, que tem presença no continente da Antártida. Ele coordena a pesquisa e o apoio operacional para a pesquisa na região. Atualmente, mantém uma estação de pesquisa durante todo o ano na Antártica (Estação Antártica Comandante Ferraz), bem como vários acampamentos sazonais. Ele também mantém dois navios de investigação que navegam nas águas da Antártida .

1975
Ano de entrada do Brasil no Continente Gelado.

PASSAPORTE 

sábado, 15 de julho de 2017

DEFESA| Comando do 4º DN recepciona Comandante das Operações Navais da Marinha.

Em evento com Alto Comando, Governo do Amapá destaca ações em parceria com a Marinha

O governador do Amapá, Waldez Góes, reuniu-se nesta quinta-feira, 13, com o almirante de esquadra e comandante de Operações Navais da Marinha do Brasil, Sérgio Roberto Fernandes dos Santos, que esteve visitando Macapá. Objetivo do encontro foi aproveitar a oportunidade e abordar temas de relevância para administração naval, fortalecendo a relação de parceria entre o Governo do Amapá e a Marinha do Brasil.      

Durante o encontro, o almirante ressaltou que existe uma expectativa de que seja criado um posto avançado da Marinha no município de Oiapoque, na área onde existe uma construção da Receita Federal.  “Estamos fazendo alguns estudos, queremos aumentar a nossa atuação naquela localidade, porém vamos fazer um relatório geral do Estado do Amapá com a intenção de que mais projetos venham a ser instalados aqui”, explicou.

O governador Waldez Góes destacou a relação de parceria permanente com a Marinha do Brasil. “Nossa região é caracterizada com a presença de rios, onde sempre precisaremos do apoio da Marinha na orientação, fiscalização, transporte fluvial e ações sociais envolvendo a população”. Góes lembrou, ainda, algumas ações positivas realizadas em parceria com a Marinha, como as de saúde, realizadas no arquipélago do Bailique, beneficiando a comunidade.

Outro assunto levantado pelo chefe do Executivo foi a regulamentação do transporte escolar em que serão abertos procedimentos por rota, para atender à demanda das famílias ribeirinhas do Estado.  “Para que tudo transcorra de forma correta será preciso aferir as demarcações das rotas (tamanhos, distância, tempo de deslocamento e tipo de transportes utilizados). Estamos trabalhando isso juntamente com as autoridades da Marinha”, explicou o governador.

Na oportunidade, Waldez Góes fez questão de agradecer em nome do Governo do Amapá e das instituições parceiras, o trabalho foi realizado pela Marinha do Brasil no combate ao mosquito Aedes aegypti no Estado. “Conseguimos junto com a parceria da Marinha do Brasil uma redução significativa no número de casos de zika vírus, dengue e chikungunhaya no Amapá”, afirmou.

Participaram, também, do encontro representantes do Tribunal de Justiça, Ministério Público do Amapá, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Exército do Brasil e Marinha do Brasil. 

Marinha do Brasil realiza Operação “Férias Seguras” visando à segurança da navegação

Durante o mês de julho, quando o fluxo de embarcações na Amazônia Oriental aumenta significativamente em razão das férias escolares, a Marinha do Brasil, por meio da Capitania Portos do Amapá (CPAP), intensificará as ações de Inspeção Naval e promoverá ações educativas voltadas à salvaguarda da vida humana, segurança da navegação e à prevenção da poluição do meio hídrico.
A Operação, chamada “Férias Seguras”, acontece no mês de julho e prevê especial atenção à prevenção de acidentes com embarcações de passeio (lanchas e moto aquática), além do incidente conhecido pelo nome de “escalpelamento”. Este tipo de acidente atinge, principalmente, crianças do sexo feminino na região amazônica, e, na maioria dos casos, a causa está na falta de cobertura dos eixos propulsores das embarcações de pequeno porte, construídas artesanalmente por ribeirinhos.
No decorrer da Operação, serão empregados 40 militares que utilizarão três embarcações e três viaturas. As atividades de inspeção naval serão desenvolvidas nos principais balneários e terminais de embarque de passageiros dos municípios de Macapá e Santana, no estado do Amapá, e no município de Afuá, pertencente ao estado do Pará, incluindo a fiscalização no período do Festival do Camarão, que neste ano está previsto para ocorrer de 27 a 30 de julho.
No ano passado, as principais infrações detectadas durante as inspeções foram: excesso de passageiro/carga; ausência de documentação; documentação vencida; falta de tripulante habilitado; falta de material de salvatagem ou material vencido; e tripulação com uniforme em desacordo com as normas de segurança.
Ressalta-se que, da mesma maneira que ocorre na condução de veículos automotores, é proibida a ingestão de bebida alcoólica por parte de condutores de embarcação. A CPAP também verificará, durante suas inspeções, o grau de alcoolemia de condutores e tripulantes utilizando etilômetros de posse de suas equipes.
A Marinha do Brasil ressalta a importância da população em participar ativamente nesse esforço de fiscalização, informando qualquer situação que possa afetar a segurança da navegação, a salvaguarda da vida humana no mar e vias navegáveis ou que represente risco de poluição ao meio hídrico, através do Disque Segurança da Navegação: 0800-280-7200, que está disponível 24 horas/dia e sete dias por semana.