Este Blog é destinado a compilar ideias, pensamentos e notícias que ajudem a se saber mais a respeito da Marinha do Brasil, por iniciativa da Sociedade Amigos da Marinha, no Amapá. A Soamar-AP é composta por personalidades agraciadas com a Medalha "Amigo da Marinha", além do corpo de oficiais da ativa, da reserva e de seus sócios Beneméritos e Honorários.

Segurança da Navegação

sábado, 18 de outubro de 2014

Navio de Guiné é inspecionado pela Anvisa no Amapá por risco de ebola


Navio tem 38 tripulantes e teve viagem liberada pela Capitania dos Portos (Foto: Dyepeson Martins/G1)Navio tem 38 tripulantes e teve viagem liberada pela
Capitania dos Portos (Foto: Dyepeson Martins/G1)
Um navio que vinha de Guiné, na África, com destino a Santarém, no Pará, foi alvo de inspeção da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) neste sábado (18). De acordo com a Marinha, a medida é preventiva, já que Guiné, Libéria e Serra Leoa vivem um surto da doença. A embarcação está sendo monitorada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e foi liberada, já que não foram encontrados indícios da doença.
  
EBOLA
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O navio Stoja,que atua com o transporte de soja, saiu de Guiné em 2 de outubro e está ancorado próximo ao distrito de Fazendinha, a 9 quilômetros de Macapá.
Ao todo, 38 tripulantes estão a bordo, segundo o comandante da Capitania dos Portos, Paulo Antônio Carlos.
“Esse navio veio de uma área de risco, então a Anvisa foi acionada para fazer a inspeção. Não há nenhum caso suspeito de ebola ou qualquer outro empecilho para a embarcação de seguir viagem”, esclareceu.
Segundo o representante do proprietário do navio, Rubem Rocha, a embarcação está seguindo “uma série de instruções” ditadas pela Anvisa e OMS.
“Não deixamos ninguém do navio sair para a terra, além de realizarmos uma série de questionários para detectar qualquer tipo de anomalia entre os tripulantes. Ele chegou em Fazendinha e passou por uma inspeção rigorosa”, ressaltou o representante, acrescentando que o navio deve seguir viagem ainda neste sábado.

Por   | Para: CBN Foz

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Dois dos três pilotos do voo 447 da Air France dormiam antes de acidente

A Air France e a Airbus serão levadas a julgamento na Justiça francesa pelo crime de homicídio involuntárioAP
Dois dos três pilotos do voo Air France 447 que caiu no Oceano Atlântico em junho de 2009 enquanto ia do Rio de Janeiro a Paris estavam dormindo até poucos minutos antes do avião se chocar contra a água e matar as 228 pessoas a bordo.
É o que emerge de uma investigação publicada na edição de outubro da revista britânica Vanity Fair.
Registros das gravações das conversas na cabine de comando mostram que David Robert, 37 anos, e Marc Dubois, 58, foram descansar e deixaram o Airbus A330 nas mãos do menos experiente dos três, Pierre-Cedric Bonin, de 32.
Neste momento, a aeronave enfrentava uma forte tempestade tropical, que acabou congelando as sondas de velocidade do avião chamadas de tubos de pitot.
Com isso, o Airbus passou a sofrer perda de sustentação, ou estol. Quando isso acontece, os pilotos devem baixar o nariz da aeronave, e não levantá-lo, como teriam feito.
Pouco mais de um minuto e meio após o problema com os tubos de pitot, Dubois finalmente entrou na cabine.
Em seguida, Robert disse: "F***, nós vamos bater! Isso não é verdade! O que está acontecendo?".
Logo depois, ou ele ou Bonin afirmou "F***, estamos mortos". Poucos segundos mais tarde, o avião atingiu o oceano. "Se o capitão [Dubois] tivesse ficado na sua posição durante a tempestade, ele teria atrasado seu cochilo em não mais do que 15 minutos, mas, por causa de sua experiência, talvez a história tivesse um final diferente", declarou à Vanity Fair o investigador-chefe do caso, Alain Bouillard.
"Mas eu não acredito que ele tenha saído por causa de fadiga. Isso era um comportamento usual, parte da cultura de pilotagem da Air France. E sua saída não estava contra as regras", acrescentou.
A Air France e a Airbus serão levadas a julgamento na Justiça francesa pelo crime de homicídio involuntário.