O Comando Militar do Norte, sediado em Belém-PA, comandado pelo General de Exército Oswaldo de Jesus Ferreira, desencadeou a Operação Cabo Orange, que objetiva coibir os ilícitos ambientais e transfronteiriços, utilizando, para isso, de patrulhamentos fluvial e terrestre nas principais localidades, instalação de Postos de Controle e Interdição Fluvial e Postos de Controle e Bloqueio de Estradas, efetuando revistas de pessoas, veículos, embarcações e aeronaves que serão realizados por tropas do Exército Brasileiro, apoiados pelos Órgãos de Segurança Pública, em ambiente interagências. A área de atuação das tropas brasileiras ocorrerá ao longo de toda a faixa de fronteira do Estado do Amapá.
Paralelamente às ações preventivas e repressivas, a Força Terrestre desenvolverá ações cívico-sociais (ACISO) para a população local, por meio de atendimentos médicos e odontológicos, apresentação da Banda de Música do 34º BIS, oficinas de leituras e apoio religioso de capelão militar, oriundo de Belém-PA.
O Exército Brasileiro empregará durante a operação, militares do Comando da Fronteira Amapá/34º Batalhão de Infantaria de Selva (Macapá/AP), do 2º Batalhão de Infantaria de Selva (Belém/PA), do 24º Batalhão de Infantaria Leve (São Luis/MA), da 23ª Brigada de Infantaria de Selva (Marabá/PA) e do 4º Batalhão de Aviação do Exército (Manaus/AM). Com isso, mais de quinhentos homens do Exército Brasileiro estarão sendo deslocados e empregados na região da faixa de fronteira compreendida entre os distritos de Clevelândia do Norte, Vila Brasil, Vila Vitória e Ponta dos Índios, ao longo da calha do rio Oiapoque.
Além do efetivo militar, serão utilizados 3 helicópteros (HM-1 Pantera, HM-2 UH-60 Black Hawk e HM-3 Eurocopter Cougar) do 4ª Batalhão de Aviação do Exército (Manaus/AM); 20 viaturas e cerca de 30 embarcações do Comando da Fronteira Amapá/34º Batalhão de Infantaria de Selva.
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