Este Blog é destinado a compilar ideias, pensamentos e notícias que ajudem a se saber mais a respeito da Marinha do Brasil, por iniciativa da Sociedade Amigos da Marinha, no Amapá. A Soamar-AP é composta por personalidades agraciadas com a Medalha "Amigo da Marinha", além do corpo de oficiais da ativa, da reserva e de seus sócios Beneméritos e Honorários.

Segurança da Navegação

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Marinha do Brasil realiza Ação Cívico-Social na Casa da Hospitalidade, em Santana (AP)



No dia 14 de setembro, as equipes de saúde do Navio de Assistência Hospitalar (NAsH) Carlos Chagas, subordinado ao Comando do 9º Distrito Naval, em Manaus (AM), apoiada pelos militares da Capitania dos Portos do Amapá (CPAP), executaram Ações Cívico-Sociais, na “Casa da Hospitalidade”, em Santana (AP). A instituição apoia crianças e pessoas com deficiência, acolhendo atualmente 117 crianças e adolescentes que se encontravam em situação de risco social.
        Durante a ação, a Casa de Apoio foi beneficiada com 72 atendimentos médicos/odontológicos, além de fornecimento de medicamentos, palestras sobre higiene oral e doações de material de higiene.
        A CPAP registrou a importância desse tipo de ação social para a comunidade ao contribuir com a melhoria da qualidade de vida daquelas crianças e adolescentes, reforçando os tradicionais laços de amizade que unem a Marinha do Brasil ao povo amapaense.





Militares da CPAP e do NAsH “Carlos Chagas” em atendimento na Casa da Hospitalidade, em Santana (AP)

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

PF apreende drogas e madeira ilegal em operação em Macapá e Santana

Operação da Polícia Federal apreendeu madeira ilegal em Macapá (Foto: Reprodução/Rede Amazônica)
Operação da Polícia Federal apreendeu madeira ilegal em Macapá (Foto: Reprodução/Rede Amazônica)
 
A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta segunda-feira (21) no Amapá a operação 'Boiúna', em áreas portuárias de Macapá e Santana, a 17 quilômetros da capital. Uma pessoa foi presa e foram apreendidas pasta base de cocaína, maconha e madeira ilegal. A PF prometeu divulgar mais detalhes sobre a operação nesta segunda-feira.
Dois quilos de cocaína foram encontrados com homem em Santana (Foto: Reprodução/Rede Amazônica)
Dois quilos de cocaína foram encontrados com homem em Santana (Foto: Reprodução/Rede Amazônica)
 
Segundo o delegado João Bastos, que participou da ação, o objetivo foi repreender crimes ambientais e tráfico de drogas e armas. De acordo com ele, o homem que foi preso durante a operação seguia do município de Santarém, no Pará, para Santana. No Porto do Grego, ele foi abordado pela PF e na mochila dele foram encontradas as substâncias entorpecentes, conforme informou o delegado.
“Ele alega que colocaram [a droga] na mochila dele à noite, e só percebeu quando acabou um jogo. Mesmo assim ele não comunicou ao proprietário da embarcação que tinham mexido na bolsa dele. Só durante a abordagem que ele ficou nervoso e falou que colocaram a droga na bolsa”, disse o delegado Bastos. O homem foi preso em flagrante e encaminhado para a sede da superintendência da PF, na capital.
Com ele, foram encontrados 2 quilos de pasta base de cocaína e “trouxinhas” de maconha. Também foi apreendida durante a operação carga de madeira ilegal, segundo o delegado.
João Bastos, delegado da Polícia Federal (Foto: Reprodução/Rede Amazônica)
João Bastos, delegado da Polícia Federal (Foto: Reprodução/Rede Amazônica)
 
 “Equipes da Polícia Federal estavam em outras áreas de Macapá e provavelmente [apreenderam] madeiras [que estavam] sem Documentação de Origem Florestal [DOF]”, informou Bastos.
A quantidade de madeira e outros produtos apreendidos ainda será divulgada pela PF nesta segunda-feira. A operação foi planejada pelo Grupo Especial de Polícia Marítima (Gepom) da PF, e contou com o apoio do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Receita Federal.

sábado, 19 de setembro de 2015

Em nota, Capitania dos Portos comunica suspensão de buscas no Rio Jari


MARINHA DO BRASIL
CAPITANIA DOS PORTOS DO AMAPÁ
Avenida Cláudio Lúcio Monteiro, nº 2000 - Vila Daniel -Santana-AP
Fone: (96) 3281-5480

Santana-AP, 18 de setembro de 2015.


NOTA À IMPRENSA


A Capitania dos Portos do Amapá (CPAP) informa que foram suspensas as buscas pelos desaparecidos do naufrágio da Embarcação ROSA DE MAIO. ocorrido no dia 12/09/2015, às 23h00, na localidade conhecida como Canal do Maruim, próximo à Boca do Jari, no município de Vitória do Jari-AP.

Durante as ações de busca pelas vítimas do naufrágio foram empregados:

1)      A Lancha Balizadora Costeira (LBCO) Marco Zero e uma Embarcação tipo casco rígido pequena pertencentes à CPAP;

2)      O Navio de Assistência Hospitalar (NASH) Carlos Chagas, também da Marinha do Brasil, e o helicóptero que o acompanha, que fez sobrevoos sobre a área de busca;

3)      Uma lancha LAEP-10 do Corpo de Bombeiros Militar do Amapá (CBM-AP);

4)      Diversas embarcações miúdas de moradores da região; e

5)      Oito militares da Capitania e uma guarnição do CBM-AP, incluindo quatro mergulhadores.

Uma área de 144 Km2 (correspondente a cerca e 17,5 campos de futebol) foi coberta durante as buscas.

Cabe salientar que o local onde houve o afundamento possui profundidades entre 35 e 40 m, impossibilitando a ação dos mergulhadores do CBM-AP e do CBM-PA, ademais, há uma forte correnteza na região além de densa quantidade de troncos e árvores submersas.

            Um Inquérito sobre Acidentes e Fatos da Navegação foi instaurado pela Capitania, no intuito de apurar as causas do naufrágio, com prazo para conclusão de 90 (noventa) dias.

            A Marinha do Brasil, por intermédio de seus SALVAMAR - Serviço de Busca e Salvamento da Marinha, distribuídos pelos seus Distritos Navais em todo o país, recebe rotineiramente várias solicitações de resgate (SAR – Search and Rescue) e sempre empenha meios, homens e recursos para o cumprimento de suas atribuições e competências constitucionais, no que tange à segurança da navegação e à salvaguarda da vida humana nas vias navegáveis.


Se liga, Você é o Capitão!”
Segurança da Navegação: Todos somos responsáveis”
             Disque Segurança da Navegação: 0800-280-7200

Presidente da Soamar quer comemorar no estado os 40 anos do Navio Patrulha Amapá

O presidente da Sociedade Amigos da Marinha no Amapá (Soamar-AP), empresário Glauco Cei, disse neste sábado (19) que irá formalizar pedido à Marinha do Brasil para autorizar o deslocamento do Navio-Patrulha Amapá – atualmente lotado em Manaus – para que se desloque a Macapá em janeiro de 2016 para receber justas homenagens por parte do estado que lhe empresta o nome, afinal estará completando 40 anos de relevantes serviços prestados ao país através da Marinha.
Atualmente o navio tem como comandante o capitão-de-corveta Luiz Carlos Calvo dos Santos Júnior e é considerado uma das embarcações mais importantes no patrulhamento das águas brasileiras na região da Amazônia Ocidental.
O atual comandante do NPaFlu Amapá é o capitão-de-corveta Luiz Carlos Calvo dos Santos Júnior

Histórico
O NPaFlu Amapá (P-32) é uma embarcação da Marinha do Brasil, da Classe Roraima, que exerce a função de navio-patrulha fluvial.
Construído pelo estaleiro MacLaren Estaleiros e Serviços Marítimos, em Niterói, foi lançado ao mar em 10 de março de 1974 e incorporado à Armada em 12 de janeiro de 1976, operando desde então nas águas da bacia fluvial amazônica.

Origem do nome
O nome do navio é uma homenagem ao estado brasileiro do Amapá. Amapá é uma árvore amazônica, que pertence a família das apocináceas (Hancórnia Amapá).
Este é o terceiro navio da Marinha brasileira a ostentar este nome. Os outros foram: Canhoneira Fluvial Amapá (1904) e Canhoneira Amapá (1912).





Missão
Esta subordinado ao 9º Distrito Naval e da Flotilha do Amazonas (FlotAM), operando a partir de Manaus (AM).
O "Patrulheiro da Amazônia" navega sob o lema "Patrulhar, Proteger e Integrar".

Características
•Deslocamento: 340 ton (padrão), 365 ton (carregado).
•Dimensões: 46.3 m de comprimento, 8,45 m de boca e 1,37 m de calado.
•Propulsão: ◦2 motores diesel VOLVO PENTA de 6 cilindros V 616/18TL gerando 1.825 bhp.
•Velocidade: 17.5 nós (máxima).
•Raio de Ação: 6.000 milhas náuticas à 11 nós, autonomia de 30 dias.
•Armamento:
- 1 canhão Bofors L/70 de 40 mm;
- 4 metralhadoras .50 pol. (12.7 mm) reparos singelos;
- 2 morteiros de 81 mm ;
- 2 metralhadoras.50;
- 2 metralhadoras Oerlikon de 20 mm.
•2 LAR - Lanchas de Ação Rápida
•Tripulação: 48 homens (5 oficiais).
•Outras instalações:
- consultório médico;
- consultório dentário;
- enfermaria.

O Navio Patrulha Fluvial Amapá nos dias atuais




Almirante Alipio Jorge concede primeira entrevista à SOAMAR-AP após assumir 4º DN

O vice-almirante Alípio Jorge, que acaba de assumir o Comando do 4º Distrito Naval
Cleber Barbosa
Da Redação 
Soamar Amapá – O senhor acaba de assumir o Comando do 4º Distrito Naval e nessa primeira visita à Guarnição Militar do Amapá como encontrou a representatividade da Marinha do Brasil por aqui almirante?

Alípio Jorge – Efetivamente essa foi uma excelente oportunidade de poder participar com o general Ferreira da entrega do diploma de cidadão honorário do estado do Amapá. Ao mesmo tempo, como primeira visita oficial ao estado no comando do 4º Distrito Naval, poder visitar o governador, o prefeito de Santana, a Companhia Docas e fazer a visita de inspeção na nossa Capitania Fluvial do Amapá, o que foi muito importante para mim nesse momento. Estar aqui, conversando com todos para ter o sentimento do governo e das pessoas sobre a participação da Marinha nessas atividades do estado e do município.
Diário – A população do estado vem acompanhando ao longo dos anos o crescimento da presença da Marinha no estado, desde a Delegacia até a criação da Capitania dos Portos, então a pergunta é sobre o olhar do Alto Comando para esta região da Foz do Amazonas?

Alípio – A missão da Marinha na Foz do Amazonas na verdade começou até com os portugueses... [risos] E a Marinha do Brasil tem procurado dar prioridade e importância. Paulatinamente, tem procurado incrementar as atividades da Capitania aqui. E diferente até de outras regiões do Brasil, aqui na região da Foz do Rio Amazonas as atividades da Marinha do Brasil podem ser vistas. O navio quando se afasta do litoral a população não vê mais, mesmo que ele fique um mês operando. E aqui as atividades são mais voltadas para a parte da inspeção naval, a parte da formação das pessoas que trabalham no rio, a conscientização da segurança da navegação, enfim, tudo isso é muito importante e essas atividades nós procuramos incrementar cada vez mais.
Soamar – A Marinha do Brasil aqui no Amapá faz um trabalho mais administrativo então, portanto a parte mais operacional se concentra em Belém, no seu distrito Almirante?

Alípio – Isso. A Marinha, diferente do Exército, por exemplo, ela não deve estar na cena de ação parada. Ela deve estar na área de interesse em movimento, então nós temos uma característica que é a mobilidade, ou seja, poder chegar rapidamente a qualquer local, e o que nós chamamos de permanência. Então a Marinha sai com seus navios, vai para uma área e permanece numa área muito tempo. Então o fato da Base ser em Belém, e é uma posição já antiga lá, isso não quer dizer que na parte operativa a prioridade seja o estado do Pará, ele não é. O nosso Distrito prioriza as operações no mar do Piauí ao Amapá e prioriza nos rios os estados do Pará e do Amapá principalmente.
Soamar – Já que o senhor está explicando essas diferenças entre a Força Terrestre através do Exército e a Força Naval, que é a Marinha do Brasil o que é possível falar em relação à instalação de uma Brigada do Exército no Amapá. A exemplo do Exército a Marinha também poderá aumentar seu efetivo por aqui?

Alípio – Não o fato do Exército estar aumentando a sua participação, mas o fato da Marinha continuar fazendo estudos sobre aonde ela se faz mais necessária. Então temos estudos, temos estudos no estado do Amapá, mas ainda sem nenhuma definição sobre aonde nós podemos ter alguma organização a mais. Mas eu repito, o mais importante não é ter uma organização, o mais importante é ter os militares da Marinha e as embarcações, navios e lanchas, apoiando e participando das atividades marítimas.
Soamar – Particularmente o que poderá ser uma marca de seu comando à frente do 4º Distrito Naval, o que o senhor vislumbra como política de gestão para esses próximos dois anos e que pode adiantar para gente?

Alipio – Eu não quero dizer que eu tenho uma meta, um objetivo principal pessoal. O que eu vou procurar é observar o que é mais importante para as regiões, pois entendo que mais importante do que atender um propósito meu é procurar apoiar os objetivos das regiões, então vou buscar o desempenho das atribuições das atividades da Marinha apoiar o desenvolvimento econômico e social através das nossas atividades. O mais importante é o que é necessário para cada região e como a Marinha pode, desempenhando as suas atividades, contribuir para isso.
Soamar – Para fechar Almirante, qual mensagem o senhor poderia deixar para aquelas pessoas que diariamente utilizam aquilo que se chama de estradas dos ribeirinhos, que são os nossos rios infindáveis da região amazônica, na área que a Marinha do Brasil tem essa jurisdição bem grande aliás. Um ‘aviso aos marinheiros’, como se diz no jargão naval?

Alipio – O mais importante é a vida humana. Então que cada um que use os rios tenha a preocupação de buscar a habilitação necessária para usar o rio, navegar com suas embarcações com segurança e contribuindo não só com as suas atividades, mas contribuindo com sua própria segurança. A vida humana é a parte mais importante, repito.
Soamar – Muito obrigado pela entrevista Almirante.

Alípio – Eu que agradeço, contem sempre com a Marinha do Brasil.
Perfil
Entrevistado. O vice-almirante Alipio Jorge Rodrigues da Silva é natural do Rio de Janeiro. Foi declarado guarda-marinha em 13 de dezembro de 1980. Entre seus principais cargos ou Comissões, o Navio-Escola “Custódio de Mello”; Fragata “União”; Navio de Desembarque-Doca “Ceará”; Imediato da Estação Rádio da Marinha em Brasília; Comandante do Navio-Patrulha Fluvial “Raposo Tavares”; do Navio- Escola “Brasil”; do Centro de Adestramento Almirante Marques de Leão; Chefe do Estado-Maior da Esquadra; Coordenador da Manutenção de Meios da Diretoria-Geral do Material da Marinha; e Diretor de Comunicações e Tecnologia da Informação da Marinha. Antes de assumir o 4º Distrito Naval, em Belém, era Diretor de Sistemas de Armas da Marinha.