Este Blog é destinado a compilar ideias, pensamentos e notícias que ajudem a se saber mais a respeito da Marinha do Brasil, por iniciativa da Sociedade Amigos da Marinha, no Amapá. A Soamar-AP é composta por personalidades agraciadas com a Medalha "Amigo da Marinha", além do corpo de oficiais da ativa, da reserva e de seus sócios Beneméritos e Honorários.

Segurança da Navegação

sexta-feira, 21 de março de 2014

Rio Madeira sobe dois centímetros ao dia, diz Marinha do Brasil

Navio Balizador Tenente Castelo, que está atuando na enchente no Acre
Quetila Ruiz - Especial para O Estado
PORTO VELHO - Na manhã desta terça-feira, 18, o Rio Madeira em Porto Velho voltou a subir registrando 19,18 metros. Esse número é considerado histórico, pois supera a marca de 17,52 metros registrados no ano de 1997. De acordo com a Marinha do Brasil, o rio vem mantendo uma média de aumento do seu nível em dois centímetros por dia.
Com base nas previsões meteorológicas, a Defesa Civil não descarta a possibilidade de as águas subirem até 19,69 metros. Mais de 13 mil pessoas já foram atingidas, cerca de cerca de 3.800 famílias em Porto Velho, nos 11 distritos da capital, e nas três cidades que enfrentam emergência: Guajará-Mirim, Santa Luzia e Rolim de Moura.
Na capital o perigo maior continua sendo as doenças provenientes das águas que invadiram esgotos e trouxeram para áreas urbanas uma grande quantidade de ratos e outros animais portadores de doenças infectocontagiosas.
Abrigo. Atualmente, as famílias desabrigadas pela cheia estão alojadas em escolas públicas e igrejas na capital, outras estão vivendo em casa de parentes. Para melhorar o serviço assistencial para essas famílias, o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil estão concluindo obras de estruturação do Parque de Exposição dos Tranques em Porto Velho para receber os desabrigados.
Os serviços básicos como limpeza de fossa, parte elétrica e abastecimento de água iniciaram na semana passada. Ainda não se sabe a quantidade exata de famílias que serão transferidas para o local.
Para o coronel Farias, oficial de comunicação do Corpo de Bombeiros, a concentração dos atingidos em uma única área irá facilitar o serviço de assistência social realizado pelos diversos órgãos empenhados no apoio aos desabrigados. Essa ação também tende principalmente a retirada das famílias que estão abrigadas nas escolas, visando a minimizar os prejuízos causados ao ano letivo.
Sondagem - O navio balizador da Marinha do Brasil Tenente Castelo do 4º Distrito de Belém, PA, está em Rondônia para realizar sondagem e batimento dos trechos mais críticos do Rio Madeira entre Porto Velho, RO, e Humaitá, AM.
A operação Comissão Hidrográfica 2 faz parte de um projeto do governo federal de levantamento dos portos dos rios amazônicos do país e de valisamento das cartas hidrográficas, mapeando o surgimento de novos bancos de sedimentos nos rios.
O capitão tenente, Márcio Henrique Souza, disse que a sondagem é feita anualmente."Em 2008, no Rio Madeira, a sondagem foi feita entre Borba e Nova Olinda do Norte. No segundo semestre deste ano, estaremos no Rio Solimões, só não sabemos ainda os trechos", conta.

domingo, 16 de março de 2014

Escoltas novos versus escoltas de segunda-mão. Qual a melhor opção?

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escoltasmbA Marinha do Brasil conta hoje com 14 navios escolta (se considerarmos a corveta Barroso), sendo 6 fragatas da Classe “Niterói”, 3 fragatas da Classe “Greenhalgh”, 4 corvetas da Classe “Inhaúma”, e a corveta Barroso, que em breve estará 100% operacional.
O atual Comandante da Marinha considera como número ideal para a Marinha do Brasil, entre 12 e 16 navios escolta. Com exceção da “Barroso”, todos os demais navios escolta serão retirados do serviço ativo até o ano de 2025. Dessa forma, torna-se imperativo um planejamento visando à substituição desses meios navais.
Surge então o dilema que está presente em todas as marinhas que contam com orçamentos reduzidos: O que seria melhor, obter esses meios por construção ou a aquisição por oportunidade de navios escolta?
Durante a “Guerra Fria”, as principais marinhas do mundo possuíam grande quantidade de meios, e estes eram retirados de serviço, em média, com duas décadas de utilização, o que garantia uma vida residual de cerca de 20 anos, possibilitando assim que marinhas com orçamentos reduzidos adquirissem esses meios.
Com o fim da “Guerra Fria”, os tradicionais fornecedores de navios de “segunda-mão” reduziram drasticamente o número de escoltas em seus inventários. Além disso, passaram a utilizar esses meios por 30 ou mais anos, criando uma espécie de escassez de meios disponíveis no mercado.
Por outro lado, os escoltas novos, devido a sua grande sofisticação, possui um custo de aquisição bastante elevado, fazendo com que as marinhas com orçamentos reduzidos não consigam construí-los em quantidades adequadas às suas necessidades, ou então são obrigadas a subarmá-los.
O atual Programa de Reaparelhamento da Marinha (PRM) prevê a obtenção, por construção, de 6 navios escolta com 6.000t de deslocamento até o ano de 2025. Esse número é claramente insuficiente para substituir os 13 navios que serão desincorporados nesse período. Dessa forma, a Marinha do Brasil estuda a possibilidade de se construir mais algumas unidades da corveta “Barroso” com algumas modificações.
A obtenção de meios por construção, apesar de possuir um elevado custo inicial (aquisição), possibilita à MB desenvolver um meio adequado ao Teatro de Operações (TO) em que iremos atuar. Esses meios possuem um custo operacional menor em relação as unidades mais antigas, uma vez que o intervalo entre as docagens é consideravelmente maior em relação aos meios mais antigos.
Além disso, a construção desses meios no Brasil gera empregos e capacitação de mão de obra. Proporciona também uma padronização de sistemas, sensores e de armas reduzindo os custos com a “logística”.
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Contudo, com a atual crise econômica mundial, parece inevitável o corte nos orçamentos. Isso pode levar a MB a considerar a obtenção por oportunidade de escoltas que estarão sendo desincorporadas em suas Marinhas. Surge então algumas questões: Quais meios estarão disponíveis para obtenção na próxima década? Qual a vida útil residual desses meios? Qual o nível de padronização desses meios, com relação a possíveis navios construídos no Brasil? Eles são adequados ao nosso TO?
A obtenção de meios por oportunidade não possibilita uma grande padronização, uma vez que a quantidade de meios adquirida de uma mesma classe é pequena, o que obrigaria a MB a adquirir de 4 a 6 unidades de 2 ou 3 classes diferentes.
Muito se fala na obtenção de fragatas do Tipo 22 B3, ou então do Tipo 23 operadas pela RN. Contudo, segundo fontes inglesas, as Type 22 B3 só estariam disponíveis para venda a partir do ano de 2014. Nesta data, elas teriam cerca de 25 anos de uso e, portanto, uma vida residual de cerca de 15 anos. As Type 23 são um pouco mais novas, todavia, com o atraso na construção de seus sucessores, fica cada vez mais evidente que a RN irá mantê-las ainda por bastante tempo em seu inventário.
As fragatas da Classe “Bremen” operadas pela Marinha da Alemanha serão desincorporadas a partir de 2011, e terão quase 30 anos de uso. Outra possibilidade seriam os contratorpedeiros franceses das classes “Georges Leygues” e “Cassard”, contudo, os primeiro terão quase de 40 anos de uso, e os últimos cerca de 30 anos.
Os mais desejáveis, porém fora da realidade orçamentária da MB, seriam os contratorpedeiros estadunidenses da classe “Arleigh Burke” F1. Mesmo que os americanos concordassem em repassar esses meios para MB, o número de unidades ficaria restrito a 2 ou 4 (o mesmo número de “Spruance” oferecidos no início dessa década).
Para a Marinha do Brasil, o ideal poderia ser a obtenção de meios por oportunidade, ao mesmo tempo em que se constroem algumas unidades no AMRJ. Contudo, deve-se buscar ao máximo uma padronização entre os sistemas, os sensores e as armas dos meios novos e de “segunda-mão”, a fim de minimizar os custos logísticos.
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AUTOR: Luiz Monteiro (LM) / FOTO do ALTO: DoD Imagery
NOTA do BLOG: Este texto é mais uma excelente colaboração do amigo e leitor “LM”. Pelas informações que nos são passadas, conclui-se que a janela de oportunidade para aquisição de meios de segunda-mão está se fechando para a MB. Urge portanto que nossas autoridades ajam, para que a capacidade de construção de meios navais no Brasil, conquistada com tanto esforço, tempo e dinheiro, não se perca.

quinta-feira, 13 de março de 2014

Isolada no meio do mar, ilha de Fernando de Noronha figura em lista dos melhores destinos turísticos de jornal americano


Fernando de Noronha Foto: Cristina Massari / Agência O Globo

Fernando de NoronhaCRISTINA MASSARI / AGÊNCIA O GLOBO
RIO - Um destino por semana. Talvez ainda dê tempo para quem quiser aproveitar as 52 sugestões de lugares para visitar em 2014, publicada pelo "New York Times" neste domingo. E, adivinha quem está na lista? O Brasil. Desta vez com Fernando de Noronha, que aparece bem na fita, ocupando a 14ª posição, sugerido como uma alternativa de classe internacional para uma escapada da agitação da Copa do Mundo.

"As festas de rua, samba e o caos festivo em torno do campeonato mundial de futebol no Brasil neste verão [para o Hemisfério Norte] tendem a ser exaustivos para todos. Quando toda a ação terminar, dê uma escapada para Fernando de Noronha, arquipélago de 21 ilhas a cerca de 330 milhas (cerca de 550 quilômetros) da costa da cidade-sede de Recife.", diz o jornal americano.

Em sua lista de 2013, o "New York Times" já havia destacado o Rio de Janeiro em primeiro lugar.
Nos últimos meses, muitas listas de destinos imperdíveis vêm incluindo o Brasil, principalmente, aproveitando a realização da Copa do Mundo. A CNN e a Lonely Planet destacaram o país no topo de suas listas de destinos em 2014. O Rio de Janeiro também foi lembrado na lista de melhores praias do mundo apresentada pela publicação de turismo Fodor's, em sua lista de 15 melhores praias para 2014, destaca as praias do Rio, embora recomende também uma vista à Floresta Amazônica que, segundo o site do guia, fica "ali perto". Ao destacar países para ir neste ano, o Fodor's também indica o Brasil, com suas 12 cidades-sede da Copa.
E a editora de guias Rough Guides destacou o Rio como principal destino do ano. A editora é conhecida pelas publicações que valorizam locais inusitados e destinos de aventura.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/boa-viagem/fernando-de-noronha-entra-na-lista-de-lugares-para-visitar-em-2014-do-new-york-times-11279271#ixzz2vtXTW1KS 
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À BEIRA DO ARAGUARI: Ferreira Gomes pronta para receber o turista

TURISMO / A cidade de Ferreira Gomes não quer ser mais apenas referência de Carnaval fora de época, quer se firmar como um dos destinos importantes do interior do Amapá
BUCÓLICA - A prática de esportes de recreação no Araguari ou simplesmente de acampar às margens do rio são um dos maiores atrativos para o turista que decide visitar a pequena mas aprazível vila de Ferreira Gomes.
Cleber Barbosa
Editor de Turismo

Gestão Integrada e foco no empreendedorismo. Essas são bandeiras do atual prefeito do município de Ferreira Gomes, Elcias Borges, há quase um ano à frente da administração municipal. Ele pretende tirar do lugar a referência apenas de ser palco da maior micareta do interior do Estado, pois acredita que compartilhando ações e fortalecendo parcerias, o alcance dos resultados propostos será bem mais fácil e a bucólica vila às margens do rio Araguari terá turista o ano inteiro.
Prova disso é o investimento em obras de infraestrutura e realização de eventos planejados em parcerias com a iniciativa pública, privada e a comunidade em geral, para que o município se torne de fato um local turístico. “Só em 2013 foram investidos recursos em eventos como Forroguari, Araguari Verão, Réveillon, e o tradicional evento do maior carnaval fora de época do estado realizado nas margens do belíssimo e majestoso rio Araguari, o Carnaguari”, diz o prefeito Elcias.
"A implantação das usinas hidrelétricas trouxe um aumento do fluxo de turistas para Ferreira Gomes".
Antônio Brito, secretário de Turismo
Compensações - Um exemplo prático de como estão se dando as parcerias com a iniciativa privada foi a celebração de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), entre a Prefeitura e a empresa Ferreira Gomes Energia, responsável pela construção da nova usina hidrelétrica do município. A título de compensações, a empresa comprometeu-se em realizar projetos que contribuam para o desenvolvimento socioeconômico local e do estado. “Os projetos contemplam a revitalização da Praça Francisco Pinheiro Borges, com a construção de um quiosque, instalação de academia ao ar livre, playground, revitalização paisagística, construção de novas passarelas, reconstrução dos bancos de concreto, recuperação do guarda-corpo e a construção de duas rampas de acesso, para pessoas com deficiência física na extensão da orla”, enumera o titular da Secretaria de Turismo, Antônio Brito.
As entregas das obras estão marcadas até início de abril deste ano, após a finalização de capacitação de mão de obra local, com cursos específicos para o turismo, como Monitor local para Turismo, Higiene e Manipulação de Alimentos, entre outros, feitos em parceria com o SENAC e Prefeitura.
Segundo Antonio Brito, foi sugerido a acatado pela empresa a proposta de melhoria também na área urbana da cidade a implantação de 254 placas de identificação de ruas, facilitando a acessibilidade  dos moradores, visitantes e turistas, além de fazer o resgate dos munícipes ferreirenses os nomes com homenagem de várias pessoas que fazem parte da história de Ferreira Gomes.
Colaborou: Nira Brito

Investimentos em meios de hospedagem

A sede do município de Ferreira Gomes está estrategicamente instalada às margens do rio Araguari, cortada pela Ponte Tancredo Neves e bem ao lado do reservatório da hidrelétrica. Já está sendo considerada por especialistas uma das mais belas cidades turísticas do Amapá, com boa infraestrutura hoteleira com 14 empreendimentos entre pousadas e hotéis, com 120 UH’s (unidades habitacionais), com mais de 200 leitos. “Com a implantação das hidrelétricas  de Ferreira Gomes, houve um aumento de fluxo de turistas de negócios, já que a maioria dos técnicos são de fora do Estado”, explica o secretário Brito.
O prefeito Elcias Borges acredita o que  município tem grande possibilidades de desenvolvimento sustentável se o setor econômico do turismo for fomentado com responsabilidade e ações que promovam o bem estar do cidadão. “Para tanto, já está em andamento além da aprovação a Lei Municipal de Turismo, a criação do Conselho Municipal de Turismo e o Fundo Municipal de Turismo, critérios que facilitaram o investimento no setor através de convênios e emendas parlamentares conforme critérios exigidos pelo Ministério do Turismo”, afirma o secretário Antonio Brito.

Um município que corre atrás de novas vocações econômicas e culturais

Ferreira Gomes é um município no centro-oeste do Estado do Amapá. A população estimada em 2005 era de 4.321 habitantes e a área é de 5047 km², o que resulta numa densidade demográfica de 0,78 hab/km². Seus limites são Pracuúba e Tartarugalzinho a norte, Cutias a leste, Macapá a sudeste, Porto Grande a sudoeste e Serra do Navio a noroeste.
O município foi criado em 17 de dezembro de 1987. Dentre os fatores históricos de seu desenvolvimento até sua emancipação político-administrativa, destaca-se a condição estratégica que desempenhou como entreposto rodoviário no antigo traçado da BR-156. Sua economia está baseada no desenvolvimento de atividades agropecuárias tradicionais e, mais recentemente, no investimento no turismo para o qual vem colocando em prática a realização de eventos e a instalação de infraestrutura destinada ao aproveitamento das ambientações paisagísticas e de lazer do município.
Se destacam economicamente no setor primário a agricultura e a pecuária. Também a criação dos gados bovino e bubalino, além da criação de suínos, constituem a principal atividade econômica do município. No setor agrícola destaca-se a plantação da mandioca, cuja farinha misturada ao peixe resulta na famosa farinha de piracuí. Destacam-se ainda os plantios de milho e banana.O setor pesqueiro vem gerando divisas, por já estar sendo exportado para outro locais. No setor secundário, embora o município seja rico em argila, não dispõe de grandes recursos para incrementar a indústria. A despeito disso, e conforme informações disponibilizadas pelo Departamento Nacional da Produção Mineral, verifica-se interesse na pesquisa e exploração de minério de ferro no território do município. Possui também uma usina de industrialização de leites e derivados.

VANTAGENS DO TURISMO

- Redução do desemprego; 
- Distribuição efetiva da renda; 
- Geração de divisas; 
- Aumento na arrecadação de impostos; 
- Atração de investimento externo; 
- Melhoria da infra-estrutura de apoio ao turismo, beneficiando também os residentes; 
- Preservação dos patrimônios naturais e culturais com melhoria na qualidade de vida da população.
53 Atividades Econômicas.
Estimativa de impactos do turismo na economia.

CARNAGUARI
"O maior carnaval fora de época do interior do Amapá acontece às margens do majestoso Rio Araguari".
Elcias Borges, Prefeito

terça-feira, 11 de março de 2014

Militares reclamam dos baixos salários das Forças Armadas

Deputados e representantes das Forças Armadas alertaram em Comissão Geral realizada nesta terça-feira, na Câmara, para as dificuldades enfrentadas pelos comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica em manter a complexa estrutura de defesa do País.
Segundo o deputado Izalci, do PSDB do Distrito Federal, que sugeriu o debate, um dos pontos críticos é o baixo salário pago aos militares das forças armadas. Ele citou casos de 247 capitães e tenentes que deixaram os quadros em 2013 em busca de melhores salários, incluindo a primeira mulher piloto de caça, que migrou para a Controladoria Geral da União.
De acordo com Izalci, engenheiros, físicos e especialistas de alto nível, formados pelo ITA, Instituto Tecnológico da Aeronáutica, recebem atualmente R$ 5.500 líquidos. O deputado ainda chamou atenção para problemas de gestão e para cortes orçamentários envolvendo a estrutura de defesa. Ele criticou o corte de R$ 44 bilhões no orçamento de 2014.
Agência Brasil
Segurança pública - Forças Armadas - Barco da marinha
Rebatendo as críticas, o secretário geral do Ministério da Defesa, Ari Matos Cardoso, que representou o ministro Celso Amorim, disse que o segmento já conta com novas diretrizes para superar os problemas citados.
Segundo Cardoso, o País deu um passo importante ao aprovar, em setembro de 2013, no Congresso, a Estratégia Nacional de Defesa e o Livro Branco de Defesa Nacional.
"Os projetos hoje em andamento representam esse esforço na área de defesa. O Prosub [projeto do 1º submarino nuclear brasileiro], o KC 390 [avião de carga e abastecimento], o programa nuclear e o KX-HR (helicóptero) são realidades, possivelmente não no nível que queríamos, mas podemos dizer que o caminho está sendo trilhado"
Segundo a representante da Associação Nacional dos Militares do Brasil, Mirian Cristina, para atender as atuais demandas do setor seria necessário aprovar um Orçamento de R$ 29 bilhões - R$ 15 bilhões a mais do que o aprovado para 2014.
O deputado Onofre Santo Agostini, do PSD de Santa Catarina, disse que a Comissão Geral cumpriu o papel de alertar as autoridades para os problemas das Forças Armadas.
"Que desta sessão, a essa senhora quero me dirigir. Nós não podemos resolver essa questão, mas podemos orientar quem tem o poder para tomar as devidas providências".
O deputado Izalci, do PSDB do Distrito Federal, que propôs a realização da Comissão Geral, afirmou que sugeriu ao presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara a convocação de representantes dos Ministérios do Planejamento e da Fazenda para tratar diretamente de mais recursos para o setor de defesa.
Da Rádio Câmara, de Brasília, Murilo Souza

Capitania dos Portos do Amapá faz balanço da "Operação Carnaval"

A Capitania dos Portos do Amapá emitiu Nota à Imprensa nesta terça-feira (11) para apresentar à sociedade um balanço do que foi a chamada Operação Carnaval. Acompanhe, a seguir, a íntegra do documento enviado ao Blog da Soamar.

MARINHA DO BRASIL
CAPITANIA DOS PORTOS DO AMAPÁ
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

NOTA À IMPRENSA

Capitania dos Portos do Amapá divulga números da Operação Carnaval

 No período de 28 de fevereiro a 05 de março, a Capitania dos Portos do Amapá (CPAP) realizou a “Operação Carnaval”, na qual foram empreendidas ações de Inspeção Naval nas seguintes localidades: Orla da Fazendinha, Igarapé da Fortaleza, Porto do Grego, Rio Matapi, Porto do Açaí, Almeirim entre outras entre Macapá e Santana, no Amapá. O objetivo foi dar incremento à fiscalização do tráfego aquaviário, naquelas regiões, visando à segurança da navegação.
Ao final da operação, 129 embarcações foram abordadas sendo 43 notificadas e outras 10, apreendidas. Dentre as irregularidades encontradas estão: a falta de documentação dos condutores, excesso de passageiros e ausência de itens obrigatórios de segurança e de tripulantes.
Ainda no mesmo período, a CPAP retirou de circulação 02 balsas que fazem a travessia do Rio Matapi por apresentarem problemas nos equipamentos de salvamento. A Capitania também prestou apoio à operação de isolamento e vistoria da área na qual ocorreu o emborcamento do empurrador “Mato Grosso”, no último dia 05 de março.

                  FABIANO GONÇALVES CRESPO
                                Segundo-Tenente (AA)
                            Ajudante da Divisão de STA
                        Capitania dos Portos do Amapá
                (96) 3281-5480 R: 230 / (96) 9119-8707


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segunda-feira, 10 de março de 2014

Saiba mais sobre o primeiro porta-aviões da Marinha do Brasil


NAe São Paulo (A-12)
NAe São Paulo (A-12)
Carreira   Bandeira da marinha que serviu
Data de encomenda1955
Construção15 de novembro de 1957, França França
Lançamento23 de julho de 1960
Período de serviço15 de novembro de 2001 (Marinha do Brasil) e 15 de julho de 1963 (Marinha da França)
EstadoAtivo (Navio Capitânia do Brasil)
Características gerais
Deslocamento30 884 t (padrão), 33 673 t (plena carga)
Comprimento266 m
Boca51,2 m
Calado8,6 m
Propulsão6 caldeiras, 4 Turbinas e 2 propulsores
Velocidade30 nós
Autonomia7 500 mn
Tripulação1 030 tripulantes
NAe São Paulo (A-12) é um porta-aviões incorporado pela Marinha do Brasil no ano de 2000.

Origem do nome

Este é o quinto navio da Marinha do Brasil a ostentar esse nome em homenagem ao Estado e a cidade de São Paulo. Também receberam este nome oVapor de Transporte São Paulo (1865), o encouraçado São Paulo (1906) que não foi concluído, o também encouraçado São Paulo (1907) e o RbAMSão Paulo rebocador que atuou na defesa do porto de Santos na Segunda Guerra Mundial.
O lema e o brasão, Non ducor, duco (não sou conduzido, conduzo), são os mesmos da cidade de São Paulo e também foram usados pelo encouraçadoE São Paulo (1907).

História

Construído na França entre 1957 e 1960, serviu à Marinha da França como porta-aviões da Classe Clemenceau sob o nome FS Foch, uma homenagem aFerdinand Foch, comandante das tropas aliadas durante a Primeira Guerra Mundial.
Adquirido pelo equivalente a 12 milhões de dólares norte-americanos em setembro de 2000, foi recebido operacional pela Marinha do Brasil a 15 de Novembro desse mesmo ano, no porto de Brest, na França, quando teve passada a sua Mostra de Armamento.
Com 50% mais velocidade e podendo transportar o dobro de aeronaves que o antigo NAeL Minas Gerais (A-11), o NAe São Paulo (A-12) opera aviões de ataque AF-1 e helicópteros, sendo hoje a capitânia da Armada.
NAe é o acrônimo para Navio Aeródromo.

Operações

Desde a sua incorporação, participou de diversas operações:
  • ARAEX-02 (operação conjunta com a Armada da Argentina),
  • URUEX-02 (operação conjunta com a Armada do Uruguai),
  • TEMPEREX-02,
  • TROPICALEX-02,
  • TROPICALEX-03,
  • ASPIRANTEX-03,
  • CATRAPO II/HELITRAPO II,
  • PASSEX (com o USS Ronald Reagan (CVN-76)), e
  • ESQUADREX-04.

Comandantes

  • CMG Antônio Alberto Marinho Nigro - (15 de novembro de 2000 – 9 de abril de 2002)
  • CMG Antônio Fernando Monteiro Dias - (9 de abril de 2002 – 19 de fevereiro de 2004)
  • CMG Luiz Henrique Caroli - (19 de fevereiro de 2004 - 16 de fevereiro de 2006)
  • CMG Resende - (16 de fevereiro de 2006 - 15 de fevereiro de 2008)
  • CMG Dibo - (15 de fevereiro de 2008 - 11 de fevereiro de 2010)
  • CMG José Renato - (11 de fevereiro de 2010 - 29 de fevereiro de 2012)
  • CMG Sérgio Fernando de Amaral Chaves Junior - (29 de fevereiro de 2012 - 29 de janeiro de 2013 )
  • CMG Alexandre Rabello Farias - (29 de janeiro de 2013 - atualmente)

Grupo Aéreo Embarcado

Avião de ataque Skyhawk no porta-aviões.
O Grupo Aéreo Embarcado do São Paulo pode ser composto por uma combinação diferente de aeronaves de acordo com a missão. Um grupo típico poderia ser formado por 10 a 16 aeronaves de ataque A-4 Skyhawk (AF-1), 4 a 6 SH-3A/B (ASH-3D/H) Sea King anti-submarino e 2 UH-13 Esquilo de emprego geral e/ou 3 UH-14 Super Puma.
Na prática, nas operações realizadas pela Marinha do Brasil, o número é bem mais reduzido por problemas na disponibilidade dos AF-1 e pelo tempo de uso dos Sea King.

Características Gerais

  • Deslocamento (toneladas): 30 884 (padrão), 33 673 (plena carga)
  • Dimensões (metros): 266 x 51,2
  • Convés de Voo (metros): 266
São Paulo na cidade do Rio de Janeiro em dezembro de 2007.
  • Sistema de propulsão: caldeiras e turbinas a vapor de 126 000
  • Velocidade máxima: 32 nós (55 km/h)
  • Número de catapultas: 2
  • Tripulação: 1030 homens
  • Aeronaves: pode transportar até 40 aeronaves de asa fixa e helicópteros.
  • Observação: A tripulação do navio é de 1 030 homens, mais 670 homens da ala aérea.
São Paulo é o maior navio de guerra do hemisfério sul, com 265 m de comprimento e 33 mil toneladas de deslocamento à plena carga.

Acidente, Reforma e Retorno

Nae São Paulo durante teste de queimadores.
Em 2005, um acidente ocasionou a morte de três tripulantes.1 Como causas, foram verificadas diversas deficiências que demandariam um período de manutenção prolongado no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro.
Após cinco anos, em julho de 2010, o Nae São Paulo retornou ao setor operativo da esquadra revitalizado e com algumas modernizações. Quilômetros de tubulações de água, vapor e combustível foram substituídos, todo o seu convés foi raspado e recapeado, foram feitas obras estruturais nos conveses internos e externos. As catapultas e os sensores foram revitalizados. A propulsão passou por uma revisão geral, sendo que trabalhos foram realizados para solucionar a vibração em um dos eixos que causou a última docagem do navio. O sistema de ar condicionado foi modernizado e ampliado. Três lançadores Simbad para defesa aérea estão operacionais.
Voltou realizar testes fora da Doca, no final de Julho de 2010, e apesar da fumaça preta que foi vista a sair das suas chaminés, por ainda estar regulando seus queimadores, e procurando a mistura correta de ar/combustível para seus motores, estava muito bem encaminhado para voltar a testes de mar ainda em 2010.
Em 2011, passou por testes, através da Comissão de Inspeção e Assessoria de Adestramento (CIASA), para ser re-incorporado a Marinha do Brasil.

Fonte: Wikipedia.

Mancha de óleo não era de avião sumido, diz a Marinha da Malásia

KUALA LAMPUR - Autoridades malaias e vietnamitas prosseguem nesta segunda-feira, com as buscas pelo Boeing 777-200 da Malaysia Airlines que desapareceu durante o voo na sexta-feira. Um helicóptero de resgate vietnamita recuperou uma tampa coberta de musgo de uma bobina de cabos, mas ainda não está claro se ela pertence à aeronave.
"Foi recuperado o objeto, após aviso e pedido do centro de resgate da Malásia, 130 quilômetros a sudoeste da ilha de Tho Chu. O objeto foi identificado como uma tampa coberta de musgo de uma bobina de cabos", disse a Autoridade de Aviação Civil do Vietnã em seu site.
De acordo com a Marinha malaia, o rastro de óleo encontrado no mar no fim de semana era de um navio, e não de um avião."Esse tipo de óleo não se usa em aviões", disse o porta-voz da polÍcia marítima malaia Faridah Shuib. O voo MH370 da Malaysia Airlines desapareceu no sábado cerca de uma hora após decolar de Kuala Lumpur para Pequim com 239 pessoas a bordo.
O eventual sequestro do avião da Malaysia Airlines que desapareceu com 239 pessoas a bordo não pode ser descartado e todas as possibilidades estão sendo investigadas a respeito do voo que sumiu na rota de Kuala Lumpur para Pequim, informou o chefe das investigações na Malásia nesta segunda-feira.
O governo da China pediu à Malásia que acelere as buscas. A maioria dos passageiros a bordo era chinesa. "Esse incidente ocorreu há dois dias e esperamos que os malaios possam compreender nossa urgência, principalmente em razão do sofrimento das família, e acelerar a investigação e a missão de resgate", disse o porta-voz da chancelaria de Pequim, Qin Gang.
O voo  desapareceu no sábado cerca de uma hora após decolar de Kuala Lumpur, depois de ter atingido altitude de 10.600 metros.
Austrália, China, Estados Unidos, Filipinas, Indonésia, Malásia, Nova Zelândia, Cingapura, Tailândia e Vietnã participam da busca do Boeing 777-200. Transcorridas mais de 60 horas do desaparecimento dos radares os restos do avião não foram encontrados.
Os especialistas também não esclareceram o motivo pelo qual os mecanismos de emergência do avião em caso de acidentes não transmitiram nenhum sinal. O voo MH370 decolou de Kuala Lumpur às 0h41 locais (13h41 de sexta-feira no horário de Brasília) e deveria chegar em Pequim seis horas depois.
As autoridades de aviação civil malaias indicaram que sua última posição no radar antes da perda do sinal foi às 1h30 locais (14h30 de sexta-feira no horário de Brasília). Ao todo, 239 pessoas estavam no avião. / REUTERS, EFE e AP